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quinta-feira, 12 de abril de 2012

SAIBA MAIS - MAL DE PARKINSON: CONVIVER E TRATAR COM RECURSOS NATURAIS

11 de Abril foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Internacional do Combate ao Mal de Parkinson.
A Doença de Parkinson atinge 1% da população mundial acima dos 65 anos - no Brasil, cerca de 400 mil pessoas são portadoras deste mal. Apesar dos números preocupantes, a doença ainda não é tão conhecida e estudos tem sido feitos na última década para a busca de melhores opções de tratamento, resultando em importantes progressos, daí a idéia de um dia dedicado ao conhecimento dessa patologia e reavaliação das conquistas.
O que sabemos sobre o Parkinson é que é uma doença degenerativa do sistema neurológico, que ocorre com a morte das células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina - substância que atua como moduladora dos movimentos, assim, sua ausência ou deficiência desencadeia os sintomas do Mal de Parkinson. Caracteriza-se com um quadro clínico lentamente progressivo e ocorre predominantemente em pessoas acima de 50 anos; não é hereditária ou contagiosa. Apesar de não comprometer a capacidade intelectual,  os sintomas tornam atividades simples como ligar o carro, segurar uma xícara, vestir-se, escrever, entre outros, tarefas muito difíceis comprometendo muito a qualidade de vida.
SINTOMAS - podemos dividi-los em motores e não-motores.
Motores -  tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala. 
Não-Motores - comportamentais como depressão e ansiedade, dificuldade em conciliar o sono, freqüentes despertares durante a noite, sonhos “reais” (em que o paciente tem dificuldade em distinguir o sonho da realidade) e pesadelos, “troca do dia pela noite” (inicia com freqüentes cochilos durante o dia e dificuldade progressiva para dormir à noite).  Ainda podem ocorrer movimentos bruscos (pequenos pulos ou movimentos rápidos com os membros) chamados mioclonias que podem ser freqüentes e intensos chegando a acordar o cônjuge e mesmo o próprio paciente.
CAUSAS - Ainda não se descobriu por que essas células entram num processo de degeneração e morrem, deixando de produzir dopamina. Há indícios de que o Mal de Parkinson pode ser causado por propensão genética, pela formação de radicais livres que oxidam e matam as células, ou, ainda, pela poluição ambiental, que pode contribuir para ocorrência da doença em organismos mais propensos. No entanto, com estudos dos casos registrados até hoje, é possível listar algumas causas mais frequentes:

  • Uso exagerado e contínuo cinarizina, substância usada freqüentemente para aliviar tonturas e melhorar a memória que pode bloquear o receptor que permite a eficácia da dopamina.
  • Trauma craniano repetitivo- Os lutadores de boxe, por exemplo, podem desenvolver a doença devido às pancadas que recebem constantemente na cabeça. Isso pode afetar o bom funcionamento cerebral.
  • Isquemia cerebral - entupimento da artéria que leva sangue à região do cérebro responsável pela produção de dopamina.
  • Freqüentar ambientes tóxicos, como indústrias de manganês (de baterias por exemplo), de derivados de petróleo e de inseticidas. 
TRATAMENTO - Apesar de ainda não existir cura, já sabemos que é possível conviver com a doença controlando-se os sintomas e, em alguns casos, até impedir o progresso da doença. Como o Parkinson afeta diretamente as funções motoras são indicados tratamentos que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, estimulando o desenvolvimento das capacidades motoras inclusive as referentes à fala. Por isso as terapias, antes consideradas complementares, como a acupuntura, fisioterapia, fonoaudiologia e canto, também têm conseguido resultados bastante satisfatórios. “Se estiver na fase inicial, essas técnicas suavizam os sintomas e até retardam sua evolução”, afirma o médico Ysao Yamamura, chefe do Setor de medicina Chinesa e Acupuntura da Disciplina de Fisiatria da Unifesp (SP). Especialistas indicam também suporte psicológico e nutricional com a finalidade de reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença. Outras opções de coadjuvantes são a Musculação, meditação, e terapias complementares incluindo acupuntura e fitoterapia:
MUSCULAÇÃO - Estudos da Universidade de Illinois, em Chicago, revelam que esta atividade ajuda a amenizar os danos motores causados pelo Parkinson e proporcionar mais qualidade de vida e melhorar a auto-estima. De acordo com pesquisas desenvolvidas, as atividades que envolviam equilíbrio, alongamento e musculação indicaram uma melhora na coordenação motora após seis meses. 
MEDITAÇÃO - a prática de concentração e estímulo cerebral auxilia no desenvolvimento das células saudáveis do cérebro, aumentando a agilidade mental.
ACUPUNTURA- A Acupuntura e a Medicina Chinesa são uma opção eficaz no tratamento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, sequelas de AVC e  Mal de Parkinson, que afetam grande parte da população geriátrica. Associadas à medicina ocidental, as opções de tratamento incluem a Fitoterapia. A acupuntura age principalmente sobre o sistema nervoso central, endócrino, e seu efeito pode ser imunoestimulante, imunossupressivo, analgésico e ainda anti-inflamatório. Por isso, ela tem sido utilizada como tratamento de numerosas desordens neurodegenerativas. Estudos recentes demonstraram que a acupuntura possui efeito neuroprotetor sobre várias condições patológicas, entre elas a Doença de Parkinson. Partimos da constatação que as células nervosas não são capazes de regeneração. Uma vez mortas, essas células não são repostas pelo corpo. Assim, a medicina ocidental não oferece nenhuma opção de cura para doenças neurodegenerativas, ficando sua atuação restrita apenas ao tratamento sintomático. Já na abordagem oriental (Medicina Tradicional Chinesa) as manifestações clínicas das doenças podem ser identificadas na deficiência da energia vital, o Ki. Na tradição da medicina oriental, o espírito (shen) habita o coração e o cérebro, e é afetado pelo estado de saúde mental e físico de uma pessoa. O tratamento dessas doenças consiste em despertar o espírito (shen), abrindo os orifícios sensoriais e estimulando o cérebro. 
FITOTERAPIA - Dr. Hua Long Zhang, diretor do Bai Lou Hospital de Tianjing, na China, defende que o uso contínuo de ervas é a chave para a recuperação de pacientes com doenças neurodegenerativas. Após muitos anos utilizando ervas para tratar pacientes desenvolveu uma fórmula de ervas que  tonifica o rim e sua essência, regula o Ki e a circulação sanguínea, remove a estagnação do sangue e abre os orifícios sensoriais. 
ALOPATIA - A medicina ocidental tradicional trata a reposição da dopamina com agentes sintéticos, mas estes acabam apresentando sérios efeitos colaterais.
CIRURGIA - Na cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda Bilateral são implantados dois marcapassos no peito do paciente que ligados por eletrodos ao cérebro emitirão impulsos elétricos para regular as funções afetadas pela doença, aliviando os sintomas do Mal de Parkinson.
ALIMENTAÇÃO- À medida que a doença evolui, o paciente vai se tornando mais lento e mais enrijecido. As extremidades rígidas e a deficiência do controle da posição da cabeça e do tronco podem dificultar ao paciente cuidar de si mesmo, inclusive quanto à alimentação, pois os movimentos simultâneos necessários para manusear os talheres, tornam-se difíceis. Esses sintomas levam muitas vezes o parkinsoniano a um grau considerável de dependência de familiares ou cuidadores. Além disso, também surge a dificuldade de deglutição, da motricidade gástrica e do esôfago, constipação intestinal, problemas vasomotores, da regulação arterial, edemas, dificuldade de regulação da temperatura corporal, perturbações do sono e perda de peso. 
Dicas alimentares para pacientes com doenças degenerativas
- Diminuir a quantidade de alimentos ingeridos em cada refeição para faciitar o processo digestório.
- Atenção ao nível de colesterol - utilize somente óleo vegetal no cozimento;
- Comer mais carne branca (frango e peixes) e menos carne vermelha;
- Consumir quantidades adequadas de vegetais, principalmente os ricos em vitamina A, B1, B2, C e E;
- Prefirir alimentos crus;
- Evitar álcool e fumo;
- Praticar atividades físicas regularmente com orientação de um fisioterapeuta, se possível para manter o tônus orgânico;
O QUE HÁ DE NOVO: Em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, tem sido aplicada a reabilitação em multimídia, que usa programas simples de computador — Word, Excel e Power Point — para estimular a concentração e a coordenação motora, trabalhando com sequências de exercícios onde o paciente utiliza mouse e teclado para compor um desenho por exemplo, desenvolvendo a habilidade manual.
ATITUDES NATURAIS QUE PODEM AJUDAR
1. Praticar exercícios físicos e respiratórios, sempre com orientação profissional.
2. Tomar sol diariamente.
3. Beber suco de dente-de-leão em jejum durante três semanas.
4. Beber todo dia uma xícara de chá verde pela manhã.
5. Comer diariamente uma castanha-do-pará e uma noz, que são excelentes para o cérebro e o coração.
6. Tomar uma colher de chá de ginkgo biloba em pó ao dia por no máximo seis meses. Depois parar dois meses, para não sobrecarregar os rins e o fígado, e recomeçar.
7. Utilizar ervas em chás - Erva-cidreira - Combate insônia, auxilia no tratamento de mal de Parkinson e atua como calmante para os casos de ansiedade.
Imbaúba - Indicada nas afecções das vias respiratórias, debilidade cardíaca, problemas urinários, mal de Parkinson, diabete e pressão alta.


Serviço: Para saber mais a respeito do Mal de Parkinson acesse http://www.parkinson.med.br/

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