SEU FUTURO É HOJE

SEU FUTURO É HOJE
Abra os olhos a cada manhã e reconheça: O futuro chegou! Escreva sua página hoje!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Entendendo a Psoríase

O artigo seguinte é uma compilação do material publicado no blog http://medicinachinesa-us.blogspot.com/2009/09/entendendo-psoriase.html  que por sua vez não indica a fonte, apenas que é uma monografia publicada na internet. Separei os dados mais relevantes, para ler o material completo acesse o link.
Psoríase (do grego psoriasis = erupção sarnenta) já era conhecida desde os tempos mais remotos, existindo sua descrição e tratamento no Papiro de Ebers datado de 1550 a.C. Esta doença é uma afecção típica da espécie humana, não podendo ser reproduzida experimentalmente. É uma dermatose inflamatória de evolução crônica, recorrente e não contagiosa que afeta de 1 a 3% da população em geral e atinge, indistintamente, homens e mulheres, embora o início seja mais precoce em mulheres e mais freqüente na raça branca. Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos 30 anos e após os 50 anos. E em 15% dos casos, surge antes dos 10 anos de idade, embora seja menos freqüente, pode afetar também bebês e idosos.
Caracteriza-se pelo aparecimento na pele de lesões em placas brancas, róseas ou avermelhadas, bem delimitadas, de vários tamanhos, recobertas de escamas secas e esbranquiçadas. A gravidade da Psoríase pode variar desde uma ou duas lesões praticamente assintomáticas, até doença generalizada com esfoliação e artrite debilitantes.
Muitas vezes as lesões estão localizadas nos cotovelos, joelhos, pés, mãos, região sacra e couro cabeludo. Em outros casos, as lesões podem se espalhar por toda a pele. O aparecimento das lesões tende a ser corporalmente simétrico. As unhas podem ser afetadas e, em 8 a 10% dos casos, as articulações, causando a artrite psoriásica.
CICLO DA PSORÍASE – O ciclo normal de renovação epitelial leva aproximadamente 1 mês, do nascimento das células até a sua morte. Quando há necessidade de cicatrização de feridas as células mortas são eliminadas da pele à mesma proporção em que células novas são produzidas. Na pele lesionada as células são produzidas numa taxa mais alta para reparar a lesão, há também aumento da irrigação sanguínea na área afetada e inflamação local.
Na psoríase a regeneração da pele é acelerada e junta-se mais rápido às células mortas formando assim as placas típicas da doença. A pele psoríática é similar à pele que está se curando de uma ferida ou reagindo a um estímulo tal como uma infecção ou reação alérgica. As lesões surgem por um crescimento celular hiperativo (hipertrofia funcional), ou seja, embora não haja ferida as células da pele se comportam como se houvesse.
As escamas brancas (placas) que cobrem as lesões são compostas por células mortas e o vermelhidão (eritrodermia) é causado pelo aumento da irrigação sanguínea.
COMO SE DESENVOLVE- de causa da desconhecida, estudos recentes demonstram que se trata de uma doença autoimune da pele. Não apresenta uma agente infeccioso responsável, portanto não é contagiosa. A Psoríase no sexo feminino costuma ocorrer antes da puberdade, enquanto nos homens a doença inicia-se mais tarde, entre os 15 e 30 anos de idade. Em apenas 2% dos pacientes, a psoríase se instala após os 60 anos de idade.
O aparecimento da doença em geral é gradual. A evolução típica do quadro se dá com remissões e recidivas crônicas (às vezes com exacerbações agudas), que variam tanto na freqüência quanto na duração. Há diversos fatores relacionados com o aparecimento das erupções psoriásicas. Entre eles existe o traumatismo local (fenômeno de Koeber, que se constitui no aparecimento de lesões sobre o local onde ocorreu um trauma), queimadura solar intensa, estresse emocional, medicamentos tópicos, suspensão de tratamento com corticóides, baixa umidade do ar e infecção das vias aéreas superiores (principalmente em crianças).
A evolução da doença é variável, porque as suas crises, intensidade e duração não são certas e dependem de muitos fatores como a tensão emocional, o nervosismo, os traumatismos, a diabetes, o tabaco, a ingestão de medicamentos (principalmente betabloqueadores) ou o excesso de álcool.
Em casos mais graves da doença, a erupção cutânea pode ser acompanhada de tumefação dolorosa e rigidez das articulações que podem conduzir à invalidez. Nestes casos estamos perante a artrite psoriásica ou psoríase artropática.
TIPOS DE PSORÍASE
PSORÍASE EM PLACAS: É o tipo mais comum da doença e manifesta-se por placas de tamanhos variados, bem delimitadas, avermelhadas, com escamas secas e aderentes prateadas ou acinzentadas nos locais mais comuns (couro cabeludo, cotovelo, joelhos, p. e.).
PSORÍASE GOTEADA: É caracterizada por pequenos pontos avermelhados de psoríase. Tal nome é devido as lesões terem formato de pequenas gotas. Ocorrem principalmente no tronco, braços e pernas. Costuma ser desencadeada após uma infecção estreptocócica ou viral do trato respiratório superior ou amidalite, gripe, varíola, imunizações, trauma físico, estresse emocional e administração de drogas antimalária.
PSORÍASE INVERSA: Apresenta um padrão inverso aos outros tipos de lesões. Localiza-se nas zonas das dobras cutâneas: axilas, virilha, embaixo das mamas, dobra do cotovelo, dobra do joelho, etc. Caracterizam-se por lesões mais úmidas, planas e inflamadas sem escamação e particularmente sujeitas a irritação devido ao atrito e ao suor.
PSORÍASE ERITRODÉRMICA: Normalmente a psoríase eritrodérmica em forma de lesões generalizadas (75% ou mais da área corporal) aparece sobre a pele como uma vermelhidão e escamação fina, freqüentemente se acompanha por prurido intenso e dor, podendo ocorrer inchaço.
PSORÍASE PUSTULAR: Caracteriza por pústulas estéreis sobre a pele. Não é uma doença infecciosa, portanto não é contagiosa, pois, o pus consiste de glóbulos brancos acumulados. Pode se localizar em certas áreas do corpo tais como mãos, pés ou pode se generalizar. Tende a manifestar-se em 3 fases cíclicas: eritema (vermelhidão), formação de pústulas e descamação da pele. Apresenta-se como Pustular Localizada e Pustular Generalizada
PSORÍASE DO ESCALPO (COURO CABELUDO): Esta forma de lesão afeta pelo menos metade dos portadores de psoríase. O couro cabeludo apresenta lesões elevadas com placas, inflamadas por escamas.
PSORÍASE UNGUEAL (UNHAS): Pode afetar tanto as unhas dos pés, como das mãos. Aparece como pintas nas unhas de vários tamanhos, formas e profundidade. Algumas vezes as unhas ficam amareladas e finas, podendo esfacelar facilmente e apresentar inflamação no seu contorno. Pode também ocorrer o deslocamento de unha do leito ungueal.
PSORÍASE ARTROPÁTICA: Cerca de 10% das pessoas que possuem psoríase podem ter comprometimento articular. Na artropatia periférica as manifestações freqüentes são: início agudo (abrupto) ou sub-abrupto, com comprometimento assimétrico de várias articulações nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés e, ocasionalmente, associação com alguma articulação grande como joelho ou cotovelo. Quando o quadro articular é prolongado e mais grave, aparecem deformidades nos dedos que adquirem a “forma de salsicha”. Na artropatia central, a coluna lombar superior e torácica inferior são as mais acometidas.
DIAGNÓSTICO - O diagnóstico em geral é simples, e baseia-se na histórica clínica e achado de lesões típicas com dados característicos na raspagem das lesões pelo médico, fornecendo sinais clínicos específicos facilmente detectáveis pelo dermatologista.
A coceira não é sintoma comum de psoríase. Quando ocorre, podemos pensar na associação com outras doenças como a micose, por exemplo. O quadro histopatológico da psoríase é típico, mas outras doenças da pele podem apresentar características semelhantes, dificultando a diferenciação. A psoríase pode ser confundida com :
1) Dermatite Seborréica: Ocorre em qualquer idade e mais em mulheres. Apresenta eritema vermelho também em área interescapular e pré-esternal (simétrico). Descamação gordurosa.
2) Eczema: Apresenta eritema vermelho acinzentado, com descamação fina e cinza. Apresenta prurido intenso.
3) Pitiríase Rósea: Em adultos jovens e mais em mulheres. Eritema vermelho intenso no tronco, pelve e membros com lesão inicial (Lesão mãe).
4) Sífilis secundária: Indivíduos sexualmente ativos com eritema róseo pálido na face, palmas, plantas, região anogenital.

Assim, somente um médico pode emitir um diagnóstico seguro de psoríase.
QUALIDADE DE VIDA E ASPECTOS PSICOLÓGICOS - Embora não seja contagiosa, nem mortal, a psoríase deixa suas vítimas desamparadas e diminuídas tanto a nível social e profissional como na vida privada, especialmente nas relações sexuais. Embaraço, frustração, falta de auto-estima e depressão são comuns.
Vários tipos de alívios temporários estão disponíveis, e eles atuam com variados graus de sucesso. Esses tratamentos e medicamentos demandam tempo e dinheiro, podem ser às vezes desagradáveis e acrescentam riscos adicionais para o paciente. A psoríase não segue um curso previsível, cada caso individual tem seu próprio curso. Uma coisa é certa: os sintomas podem ir e vir, mas eles quase sempre voltam. É uma doença para toda a vida, mas o paciente pode aprender a conviver adequadamente com ela e levar uma vida que se aproxime do “normal”.
Para alguns psicanalistas a psoríase é uma "expressão passional do ódio por si mesmo". O apoio psicológico é um contributo essencial para o tratamento médico da psoríase, pois esta doença é dificilmente suportada e desencadeia no indivíduo angústia, embaraço, ansiedade e dificuldade na interação social dado que muitas vezes a doença nem sempre é bem compreendida ou aceita.
A cura a nível clínico é considerada impossível, pois no dia em que a primeira escama macula a epiderme de alguém, o mal torna-se crônico, onde se revezam surtos e alívios.
Segundo a teoria psicanalítica o portador de psoríase é sempre um ser extremamente carente de afeto, provavelmente desde a infância fosse vítima de exigências rígidas de responsabilidades acima das suas possibilidades.
TRATAMENTOS - O tratamento visa principalmente reduzir o número e a gravidade das lesões, já que seu desaparecimento por completo é difícil. O tratamento vai depender das características do paciente, e principalmente da gravidade do quadro. Os medicamentos utilizados podem ser tópicos ou sistêmicos.
Entre os tópicos podemos destacar o Banho de Sol - A luz solar pode melhorar significativamente e até mesmo limpar a psoríase. Doses diárias de luz tomadas em exposições curtas são recomendadas. Deve-se evitar ao máximo a exposição excessiva que pode causar agravamento da doença. Assim como todos os remédios, o uso consistente é a chave para o sucesso do tratamento. O tratamento pode requerer várias semanas para mostrar algum resultado. Como o sol pode aumentar o risco do câncer de pele esse tratamento, embora sendo natural também requer acompanhamento médico.
Vaporizadores - ajudam a manter a elasticidade e podem aliviar a coceira caso venha a ocorrer.
Banhos Terapeuticos - Pode-se adicionar à água do banho soluções de alcatrão, banhos de óleo, farinha de aveia em óleo, sais do mar morto.
Hidroterapia - Consiste em banhos de imersão onde se deve manter o corpo todo na água, inclusive o rosto, desde que usados os equipamentos adequados como os tampões de ouvidos e outros. Esta técnica promove o relaxamento muscular, podendo aliviar o estresse (um dos fatores desencadeantes dos surtos da Psoríase). No Brasil existe uma cidade chamada Ibirá (interior de São Paulo), famosa por suas águas medicinais. Muitos portadores da Psoríase visitam os seus balneários a procura de tratamento.
Aromaterapia - que consiste em óleos essenciais com propriedades capazes de promover a renovação celular e hidratação da pele. Indica-se para o caso da Psoríase o Óleo Essencial de Lavanda que promete também ser eficaz para tratamento de queimaduras, atua como calmante tópico, evitando a ocorrência de infecções. Para o banho utiliza-se: Óleo Essencial de lavanda e óleo essencial de bergamota diluídos em óleo de calêndula.
Os tratamentos sistêmicos consistem na ministração de medicamentos às vezes combinados com tratamentos tópicos (veja detalhes no blog original)
PREVENÇÃO - Não se pode prevenir um indivíduo de ter psoríase pois as causas da doença ainda não estão totalmente esclarecidas e, na maioria dos casos, a pessoa já nasce com uma programação genética para ter ou não psoríase.
Entretanto os portadores da doença podem prevenir novas recaídas ou o agravamento das lesões das seguintes formas:
  1. Evitando o estresse;
  2. Tratando rapidamente das infecções que surgirem, sobretudo da garganta;
  3. Evitando queimaduras, cortes e traumas na pele;
  4. Mantendo-se afastado de medicamentos que agravam a psoríase (anti inflamatórios não hormonais, anti maláricos com cloroquina, beta bloqueadores usados para tratamento da hipertensão arterial, anti depressivos e imunossupressores quando utilizados em doses altas;
  5. Evitar usar corticosteróides por via oral ou injetável
  6. Hidratar diariamente a pele.
  7. Evitar raspar as lesões, pois o traumatismo é um dos fatores ocasionadores da patologia.
PSORÍASE SOB A LUZ DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA - A MTC trata a psoríase com abordagem dos 5 elementos, usando a acupuntura e outras técnicas complementares para equilibrar o Qi(a energia vital) e as emoções, auxiliando no controle das crises de psoríase.
PADRÕES DO PULMÃO - O Pulmão controla a pele e influencia o Qi Defensivo. Por ser o mais exterior de todos os sistemas, é invadido mais facilmente por fatores patogênicos exteriores, que lutam contra o Qi Defensivo e dificultam as funções de dispersar e descender do Pulmão. A emoção característica do Pulmão é Tristeza que afeta o Coração. Nas mulheres a Deficiência de Qi do Pulmão gera normalmente a Deficiência de Sangue. A Tristeza esgota o Qi e gera Deficiência de Qi -> A alma etérea fica perturbada -> Yin do Fígado afetado -> Confusão Mental. A patologia do Fígado pode ser caracterizada por mudanças rápidas, como erupções na pele que surgem repentinamente, por zumbidos e explosões de fúria repentinos. A Deficiencia do Yin do Fígado e da Vesícula Biliar também faz o indivíduo ficar temeroso. O medo afeta o Rim e faz o Qi descer se o Coração estiver forte. Se o Coração estiver fraco faz o Qi subir e provoca Calor Vazio. O Pulmão necessita de uma certa Umidade para funcionar adequadamente e o tempo excessivamente seco pode ocasionar a Secura do Pulmão, resultando em sintomas como tosse, garganta e pele secas. A Secura do Pulmão gera a deficiência dos Fluídos Corpóreos e precede a Deficiência de Yin. Pode tanto ser causada pela secura exterior, durante longos períodos de tempo seco e quente como pode ser produzida internamente, normalmente pela Deficiência do Yin do Estômago em pessoas que têm a dieta irregular, com refeições feitas em períodos irregulares, tarde da noite, preocupação com o trabalho durante as refeições, etc.
********************************
A pedido de clientes, A Rharomasy desenvolveu alguns produtos e protocolos específicos para auxiliar no tratamento da psoríase, como sabonete para pele extra-seca, sabonete com os óleos essenciais mencionados e óleo hidratante  pós banho com propriedades cicatrizantes à base de óleo de rosa mosqueta adicionado de óleos essenciais.
Ná área de atendimento, temos protocolos específico de acuputura, florais, reflexoterapia e relaxamento que são excelentes auxiliares para o bem estar geral, produzindo comprovadamente uma melhora significativa, e controle da doença, quando aplicados em conjunto com o tratamento médico. Maiores detalhes por e-mail sabonete.terapeutico@gmail.com
A Extratos da Terra também possui um produto, o creme Amolié, com cera de abelha e azeite de oliva, que tem apresentado bons resultados para peles psoríacas, a um preço muito acessível, confira: http://www.extratosdaterra.com.br/ ou diretamente na loja- Rua Doutor Zuquim,1850, Santana (11) 2362 6291 / 8193 7141.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, opine, questione, Seu contato é muito importante para nós.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...