DROPS E DICAS - PACIENTE, INTERAGENTE OU IMPACIENTE?

QUAL DELES VOCÊ É? 
O termo "Paciente" remete a passividade. Aquele que espera passivamente (e com paciência) que as coisas se resolvam. 
A maioria de nós quando vai ao médico ou outro profissional da saúde, se submete ao diagnóstico, pega a receita e toma o remédio esperando "passivamente" que o remédio aja e cure o mal que nos atormenta. 
Isso é ser PACIENTE.

O IMPACIENTE - É aquele que acredita na fórmula de dose única que deve resolver tudo em uma única tomada, além de ter sabor agradável e um valor super acessível. Ao leitor pode parecer exagero, mas é a absoluta realidade com que muitos profissionais se deparam. Este tipo de postura faz com que ele (o impaciente) inicie vários tratamentos e não conclua qualquer um deles. Esse descomprometimento faz surgir, na maioria das vezes, reações adversas e algo que era de simples resolução passa a ter uma dimensão cada vez mais difícil de resolver. Com esta postura já é possível identificar que os problemas de saúde e pessoais na vida desta pessoa existem em decorrência da forma como ela se coloca diante das situações vividas. Geralmente tudo é pano de fundo para questões existenciais, como o orgulho, que a faz acreditar que o mundo deve girar em torno do seu modo de pensar - egocentrismo. E o mais importante de tudo é saber que ninguém amanhece com uma artrose, obesidade ou diabetes. Elas levam anos entre surgir e se manifestar e não serão eliminadas de forma mágica.

Com relação ao INTERAGENTE, consultando algumas literaturas nos deparamos com este termo que assumimos como ser o mais apropriado principalmente para as práticas terapêuticas naturalistas. 
Veja a definição: interagente é o termo designado para a pessoa que o naturólogo cuida, por transmitir uma noção de co-responsabilidade. "Interagente é aquele que interage, interagir significa agir mutuamente." in Aurélio Sec.XXI

Todo profissional que trabalha com saúde e processos de cura (médicos, terapeutas, fisioterapeutas, psicólogos,etc.) sabe que, por mais que o profissional se esforce, 60% do resultado (no mínimo) dependem do próprio Interagente que necessariamente precisa se envolver e se comprometer com o tratamento para que sejam obtidos resultados positivos. Não importa qual seja o problema nem o tratamento. Vejamos o caso de alguém que está passando mal do estômago e procura um médico para curá-lo, primeiramente o médico fará um diagnóstico e exames para descobrir qual a patologia. Para alívio imediato do sofrimento, ele receitará um remédio que tratará de reduzir consideravelmente os sintomas (o efeito) do mal, mas para tratar a origem (causa) ele necessariamente recomendará uma dieta restritiva além do consumo de  alimentos benéficos para a recuperação do organismo debilitado. Nesta hora entra em ação o comprometimento pessoal do indivíduo consigo, conscientizando-se da importância de sua atitude para obtenção da cura. Médicos e terapeutas não são deuses nem magos que "tiram com a mão" o seu mal. 

SEJA INTERAGENTE
Comprometa-se consigo mesmo assumindo ser responsável pelo seu bem-estrar e qualidade de vida, consciente de que pode contar com a ajuda de profissionais que são orientadores e facilitadores para suas descobertas, apontando caminhos a serem trilhados por seus próprios pés. 
É claro que deve existir um bom senso para não se deixar submeter a tratamentos que se arrastem por um período muitíssimo longo. Mas, como costumamos dizer: "O pó do perlimpimpim, só na Disney". Lembre-se que faz parte do sucesso de um tratamento a empatia e integração entre o cliente, o profissional e o tipo de tratamento.