Há muito tempo sabe-se que a música pode influenciar o humor. É por isso que existem canções de ninar para acalmar bebês.
Estudos comprovam o poder da música no tratamento do câncer: uma pesquisa revisou sistematicamente 30 estudos que incluíram 1.891 adultos e crianças com câncer.
Segundo o estudo, as terapias baseadas em música podem ser um complemento útil à medicação e outros tratamentos padrões de câncer.
No geral, tanto as sessões com musicoterapeutas e música pré-gravada reduziram os níveis de ansiedade dos pacientes e aumentaram sua qualidade de vida (medida por meio de questionários) melhor do que os tratamentos padrões.
Em alguns casos, a musicoterapia também melhorou a dor e o humor (mas não os níveis de depressão), a pressão arterial, a frequência cardíaca e respiratória.Porém, como os resultados medidos nesses estudos são subjetivos, outras pesquisas são necessárias para confirmar que a música, e não outros fatores, é o que está influenciando os resultados.
No entanto, o estudo é muito promissor. Robert Zatorre, um neurocientista cognitivo que estuda o efeito da música sobre o cérebro, diz que “O custo envolvido com a terapia de música é muito pequeno comparado a outros tipos de intervenções. Se ela funciona bem em comparação com drogas, por exemplo, é outra questão, mas seus efeitos colaterais são mínimos; sendo assim, vale a pena. A pior coisa que pode acontecer quando alguém não gosta de uma música é desligá-la”, conclui.[CNN]
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