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terça-feira, 25 de outubro de 2011

SAIBA MAIS - TDPM

Parece piadinha de Halloween! Como se não bastasse  o sofrimento de homens e mulheres com a TPM ainda tem uma versão turbinada, o TDPM, dá pra acreditar? 
Seria uma nova versão ou apenas uma nova abordagem do mesmo problema? 
Li uma matéria muito interessante e pesquisei a respeito. Podemos dizer que as alterações pré-menstruais atingem grande parte da população feminina, sendo a TPM (Tensão Pré-Menstrual) a mais comum e menos grave delas enquanto a pior e, felizmente, menos comum é o Transtorno Disfórico Pré-menstrual (TDPM). Lembre-se: somente o/a ginecologista - de preferência que a acompanhe há alguns anos e a conheça bem - terá condições de avaliar e recomendar o tratamento mais adequado para você. 
HISTÓRICO DAS DEFINIÇÕES 
Desde a época de Hipócrates o ciclo menstrual da mulher tem sido relacionado ao surgimento ou agravamento de vários distúrbios psíquicos, desde o simples aumento da ansiedade e irritabilidade, até o surgimento de delírios e ideações suicidas, juntamente com queixas físicas de inchaço, dores específicas ou generalizadas, cefaléias. 
  • As primeiras descrições do problema com a denominação de Tensão Pré-menstrual (TPM) apareceram em 1931 relatando mulheres que apresentavam os sintomas que tão bem conhecemos. No entanto, como os sintomas eram variados e inespecíficos, alguns até subjetivos, o diagnóstico de TPM tornava-se muito vago e abrangente, atingindo uma incidência de até 90% das mulheres. Mais tarde, outros estudos envolvendo placebos para o tratamento de mulheres com esses sintomas e se auto-diagnosticando portadoras de TPM mostraram que 80% delas melhoravam com comprimidos sem nenhuma ação farmacológica. 
  • Depois, o conceito da vaga TPM  foi ampliado para Síndrome Pré-Menstrual (SPM)associando ao mal estar físico da TPM alterações emocionais e comportamentais mais específicas, como irritabilidade, sensibilidade exagerada, crises de choro ou de ira. Na SPM os principais sintomas físicos eram dolorimento e tumefação das mamas (mastalgia), cefaléia e alterações do humor, os quais acometeriam cerca de 75% das mulheres durante 3 a 10 dias antes da menstruação.
  • A partir de 1987 o conceito da SPM evoluiu para o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), o qual especificava mais ainda as alterações emocionais como sendo predominantemente ansiedade e depressão com os critérios mais específicos de diagnósticos estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais da Associação Norte-americana de Psiquiatria. Assim, o TDPM é uma versão mais severa dos sintomas, com a oscilação do humor como manifestação mais perturbadora, podendo prejudicar a vida pessoal e profissional. Atinge de 3 a 11% das mulheres em idade reprodutiva. 

CRITÉRIO PARA DIAGNÓSTICO 
A paciente deve apresentar, por 2 ou 3 ciclos menstruais consecutivos, 5 ou mais sintomas da lista abaixo na última semana do ciclo, devendo tais sintomas estar ausentes na pós-menstruação. 

  • Humor deprimido, sentimento de falta de esperança ou pensamentos autodepreciativos. 
  • Ansiedade acentuada, tensão, sentir os "nervos à flor da pele". 
  • Significativa instabilidade afetiva. 
  • Raiva ou irritabilidade persistente e conflitos interpessoais aumentados. 
  • Interesse diminuído pelas atividades habituais. 
  • Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar. 
  • Letargia, fadiga fácil, ou acentuada falta de energia. 
  • Alteração acentuada do apetite, excessos alimentares ou avidez por determinados alimentos. 
  • Hipersônia ou insônia. 
  • Sentimentos subjetivos de descontrole emocional. 
  • Outros sintomas físicos, como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor de cabeça, dor articular ou muscular, sensação de inchaço geral e aumento de peso.
  • O distúrbio deve interferir intensamente na ocupação, atividades sociais e de relacionamento. 

*Outra evidência no TDPM é em relação ao limiar de pânico: sintomas de opressão e falta de ar, envolvidos na sensação de alarme e considerados como sintomas de pânico.
FATOS
Entre as mulheres com sintomas de TPM, 20% apresentam o quadro com intensidade suficiente para interferir no desempenho cotidiano e de 5 a 8% tem sintomas graves o suficiente para exigir tratamento especializado, ou seja, com diagnóstico de TDPM. 
A incidência do TDPM na população feminina está estimada entre 15 e 25% e sua maior prevalência é em mulheres solteiras, com idade entre 33 e 34 anos, predominantemente com alto componente de stress.
A intensidade dos sintomas tem sido associada também à presença de traços ansiosos da personalidade.
CAUSAS POSSÍVEIS 
Muitos estudos tem surgido sobre as eventuais causas do TDPM e, até agora, pode-se afirmar simplesmente que sua causa se relaciona ao metabolismo próprio de cada mulher, combinado com as mudanças hormonais às quais está sujeita. Assim, tudo indica que o TDPM é um distúrbio relacionado a pelo menos dois sistemas: hormonal e neuroquímico.

  • Estudos indicam que possa existir uma influência genética no TDPM - grande porcentagem das mulheres portadoras do distúrbio relatam que suas mães apresentaram os mesmos sintomas.
  • Há um consenso que o desencadeador dos eventos bioquímicos no sistema nervoso central e em outros tecidos seja a função ovariana normal, não algum desequilíbrio hormonal.
  • Os fatores sociais parecem exercer influência maior no agravamento de sintomas, mas não há estudos consistentes correlacionando-os ao TDPM. 
  • Entre as causas ambientais relacionadas à TPM ou ao TDPM, ressalta-se o papel da dieta. Alguns alimentos parecem ter importante implicação no desenvolvimento dos sintomas, como: chocolate, cafeína, sucos de frutas e álcool. 
  • As deficiências de vitamina B6 e de magnésio também são consideradas. Porém, até o momento, o papel desses nutrientes na causa ou no tratamento não foi confirmado. 

COMO TRATAR?
Oficialmente ainda não há tratamento padronizado. Cada caso deve ser avaliado individualmente para que seja estabelecido um tratamento personalizado. As pacientes não devem usá-lo sem orientação, imitando um tratamento indicado para outra pessoa, já que alguns suplementos pioram ou melhoram o TDPM conforme as dosagens e utilização em determinados dias do ciclo menstrual. A proposta que parece dar melhores resultados consiste no controle e amenização dos sintomas:


1. ACOMPANHAMENTO PSIQUIÁTRICO - nos casos mais graves e crônicos às vezes se torna necessária a intervenção. Também é essencial nos casos de mulheres diagnosticadas como portadoras de depressão e síndrome do pânico, que tem o quadro agravado, às vezes desencadeando crises durante o período pré menstrual. 
2. TERAPIAS COMPLEMENTARES- alguns tratamentos complementares podem agir em conjunto aumentando sua eficácia, é uma excelente opção de abordagem:
  • ACUPUNTURA- Na visão da medicina tradicional chinesa, toda alteração hormonal feminina e suas consequências estão relacionadas à energia (ki) do fígado. A acupuntura é aplicada para normalizar o fluxo desta energia. 
  • FITOPUNTURA  e AROMAPUNTURA - seguindo os mesmos princípios da acupuntura, os pontos são trabalhados com a fixação de fitoelementos (flores, sementes) ou óleos essenciais que atuam no ponto por aproximadamente 5 dias, sendo uma excelente alternativa para quem tem pânico das injustiçadas agulhas, obrigatoriamente descartáveis. 
  • AROMATERAPIA - Trabalhando com os óleos essenciais indicados para os sintomas pré-menstruais, age no sistema límbico, possibilitando liberação de serotonina, aumentando o bem estar e a capacidade de auto-controle, pois atinge o centro psíquico pela ação volátil dos óleos essenciais. Também facilita o tratamento pois pode ser elaborado um spray aromaterápico que a paciente pode usar quando sentir necessidade.
  • FLORAIS - Com sua atuação na área psicoenergética, funciona como restaurador do equilíbrio emocional e energético, que são fontes dp TDPM. O segredo para o sucesso utilizando este poderoso recurso é o uso de composições personalizadas, elaboradas com exclusividade para cada mulher. Nada de compostos de prateleira. 
  • RELAXAMENTO -  Ações ou atividades que induzem ou facilitam o relaxamento, a concentração e a conscientização corporal - como Yoga, sessões de massoterapia, calatonia, musicoterapia - ajudam bastante na minimização dos sintomas.
  • MEXA-SE - recomenda-se para a redução do stress a prática de exercícios, pois ajudam a controlar a liberação de hormônios, inclusive a serotonina; 
3. REMÉDIOS - As medicações mais utilizadas pelos médicos na atualidade são os antidepressivos -  que aliviam os sintomas físicos ou a valorização psicológica dos sintomas físicos, além de inibidores da prolactina, diuréticos, progesterona e estradiol.
4. HOMEOPATIA - é uma opção menos agressiva que a medicina tradicional, pois, tendo como objetivo o equilíbrio pessoal na totalidade por meio do medicamento do indivíduo", pode associar um medicamento que guarde uma relação de semelhança com os sintomas pré-menstruais. 
ALIVIANDO OS SINTOMAS COM ALIMENTOS
Mais uma vez a dica dos especialistas é o consumo de uma dieta equilibrada e 
variada para não haver descompensação de nutrientes;
Importante - coma em média a cada 3 horas para não baixar o metabolismo, 
dificultando a produção de serotonina;

  • aumentar a ingestão de fibras; 
  • reduzir consumo de gorduras saturadas (gorduras animais) de carboidratos simples (mel e principalmente açúcar);
  • consumir mais leite e derivados (porém sem abusar) porque o cálcio ajuda a diminuir a contração muscular, aliviando os sintomas de cólica, dores nas costas e nervosismo;
  • aumentar o consumo de frutas, pois são ricas em água e acabam aliviando a retenção líquida. Prefira as frutas diuréticas - abacaxi, melão, melancia, pera, morango;
  • Ingerir alimentos ricos em Vitamina B6 (batata, salmão, atum, arroz integral) e magnésio(vegetais de folhas verde-escuras, banana, feijão, ervilha, lentilha); 
  • evitar alimentos salgados,embutidos, alimentos industrializados que promovem retenção líquida;
  • Preferencialmente não consumir ou pelo menos não abusar de bebidas alcoólicas;
  • limitar o consumo de alimentos gordurosos e o excesso de proteínas; 
  • consumir ácido cis-linoleico - encontrado em alguns óleos, especialmente o de girassol;
  • ingerir verduras, legumes, cereais e alimentos integrais pois fornecem grande parte dos elementos nutricionais que propiciam o adequado equilíbrio entre hormônios femininos. 

Agora você já sabe que existem excelentes possibilidades 100% naturais para se evitar o sofrimento e cabe a cada uma a escolha de dias melhores, de forma não agressiva e com investimento bem mais em conta. Com relação às terapias naturais, assim como a questão Nutricional, a Rharomasy pode oferecer todo o apoio necessário. Acreditamos que este texto pode contribuir com a melhora na qualidade de vida de muitas pessoas - independente do sexo - e a divulgação dele é um belo ato de verdadeira solidariedade. Faça a diferença. Faça a sua parte.

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